April 28, 2007

El tema de la muerte

Este es un tema difícil porque suele ser muy confrontativo. Es común ir por la vida pensando que tenemos la vida por delante por muchos años más, pero cada día que pasa podría ser el último. Recuerdo que cuando comencé a leer sobre este tema fue muy difícil poder terminar el primer libro "On Life After Death" de Elisabeth Kübler-Ross (http://www.elisabethkublerross.com). Después dos diferentes traducciones de "El Libro Tibetano de los Muertos". Y he seguido estudiando el tema, por lo que ahora puedo sentirme tranquilo leyendo o escribiendo de él.

Después de algunos años de reflexión sobre éste, creo que lo más importante de estudiar la muerte es aprender a vivir. Saber que te vas a morir te hace preguntarte si valen la pena muchas cosas. Si consigues imaginar que en este momento estás muerto y que te estás llendo de tu cuerpo y nadie puede ayudarte, es inevitable, tienes que seguir sola/solo. No te puedes llevar nada material, ni siquiera tu cuerpo, lo único que te llevas es lo que llevas dentro en tu mente (o lo que llevas dentro de tu corazón, hablando metafóricamente). Las personas o las cosas que amas, se quedan. Las personas o las cosas que aborreces, se quedan. Estás sólo.

Si consigues imaginarte en esa circunstancia, pregúntate:

- En el trabajo, ¿valió la pena el pleito casado con el compañero de trabajo?. ¿Valieron la pena las horas que dejaste de ver a tu familia sólo porque querías ser tan importante?, ¿valió la pena tomarse las cosas tan en serio?. ¿Valió la pena que el trabajo se hubiera convertido en tu vida?

- En la familia, ¿valió la pena tener tanto odio para alguien?, ¿hubiera valido la pena reconciliarte con la persona que amas?, ¿quisieras haber vencido tu orgullo para poder pedir perdón?, ¿querrías haber hecho las cosas diferentes con tu mamá, con tu papá o con tus hermanas y o hermanos?

- En la vida, ¿hubieras querido darle las gracias a alguien por todo lo que hizo por ti?, ¿hubieras querido ser mejor persona que causara menos daño a tus seres queridos?, ¿sabiendo el dolor que provocaste, querrías haber sido fiel?.

Y si adicionalmente, si pudieras saber lo que las otras personas están pensando de ti en el momento de tu muerte, ¿que te gustaría oir?. Muy probablemente te gustaría sentirte orgullosa/ogulloso de lo que escuchas, saber que no tienes asuntos pendientes con nadie, saber que nadie te ha engañado, saber que te recuerdan con gusto, sentir que te recuerdan con cariño.

Entonces, la siguiente pregunta es: ¿qué estás haciendo para que eso pase?. Nadie se va a acordar de ti por el gran proyecto que hiciste en la oficina, seguramente para ese instante ya se ha designado a la siguiente persona que va a ocupar tu lugar, aun cuando hayas sido tu quien comenzó la empresa. En general, se van a acordar como te recuerdan hoy cuando piensan en ti. Si los haces reir, seguramente esbozarán una sonrisa. Si los haces llorar, probablemente respiren aliviados como si la tortura hubiese terminado.

Por eso es que ayuda el tener presente a la muerte, porque te recuerda que tienes que vivir respetando a los demás, te recuerda que tienes que hacer lo que desarrolle tus potenciales y te haga sentirte satisfecho (porque el saber que uno tiene 2 días de vida, lo ayuda a uno a enfocarse, a dimensionar lo importante y distinguirlo de lo superficial). Te ayuda, creo yo, a ser una mejor persona contigo mismo y con los demás. También a desarrollar la aplicación de la ética en tu vida. A que cuando seas mayor, puedas verte en el espejo y que te guste lo que veas; no que te asuste.

April 24, 2007

O Poder das Idéias - em os Países

O meu pai me falou alguma vez sendo eu menino, que primeiro está a filosofia, depois a ciência e depois a indústria. Naquele momento não entendi, mas durante estes anos tem dado para pensar cada vez mas nisso e entender o que ele quis me comunicar. Agora, como eu entendo isso é que sempre tem uma idéia antes de qualquer ação. Primeiro tem uma idéia que se transforma numa teoria, essa teoria depois se aplica na pratica e se dar certo, então é o precedente de um desenvolvimento importante.

No século XIX quando começou a época industrial as pessoas não sabiam como interpretar os câmbios devidos ao novo tipo de vida, não tinham uma estrutura conceitual que lês ajudasse a entender. Surgem então grandes pensadores que determinaram o jeito de pensar e, mais importante, o jeito de atuar do seguinte século. Principalmente, Marx, Keynes e Hayek sentarão com as suas teorias as bases do que ia acontecer no século XX e ainda influenciam o XXI.

Marx desenvolveu muitas idéias. Para mim uma das mais importantes é o materialismo histórico, que interpreto como “si o mundo não é o que deveria, então tem que cambiar o mundo” (depois Stalin interpretou “como mudar e controlar ao mundo”). Ele teve como mestre a Hegel, quem desenvolveu a dialética (no mundo da filosofia, e o primeiro rompimento epistemológico depois de Aristóteles). Marx na minha opinião foi usado mas não compreendido por Stalin. Algo assim tão diferente como a Bíblia e a igreja católica na época da família Borgia (mas não estou falando que Marx seja um santo, ta?). Eu entendo que o socialismo de Marx e um desenvolvimento do capitalismo, algo parecido a Suécia nestes dias.

Keynes, a intervenção a través de política monetária ou fiscal é importante para regular os mercados em problemas. Ele é o inventor de ferramentas que se utilizam agora para tomar decisões de política econômica e por isso se fala que é o autor da macroeconomia moderna. Ele que falou por primeira vez de conceitos como inflação, desemprego e ingresso nacional. Keynes continuo com sucesso o trabalho do Alfred Marshall quem tinha começado a codificação da economia e que como ele também foi um matemático brilhante.

Hayek, os mercados se auto-regulam, não precisam de intervenção. Ele falava que depois de intervenção do governo o tem o risco de que o sistema se volte ao totalitarismo. O que era um fato na URSS. Para ele o uso eficiente de recursos e o intercambio eficiente vai se lograr mediante o mecanismo de preços num mercado onde os preços podem flutuar livremente.

Por trás de estes formadores de teorias, estão filósofos como Hegel e outros pensadores econômicos como Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill. Foram as teorias de Keynes que ajudaram a sair a os Estados Unidos da crises do 1929. Foram as teorias de Hayek que se aplicarão em paises do ocidente depois que as idéias de Keynes deixaram de dar certo. As idéias de Engels e Marx, lutaram contra as de Keynes e Hayek mediante as políticas adotadas em diferentes países do mundo no século XX. Parece, que estão triunfando as de Hayek, mas é muito cedo para pensar que termino o processo. Os paises do grupo chamado “BRIC” que de acordo com Goldman Sachs serão as principais economias do mundo em 30 anos, tem uma mistura de estas teorias como parte das suas políticas econômicas. Brasil, Rússia, Índia e China tem sistemas econômicos onde se misturam aspectos de livre determinação de preços com intervenção governamental.

As idéias são determinantes também em quanto a determinar si um pais deve ser governado por autoridades religiosas o não. Em ocidente é comum encontrar que legalmente não é possível para as pessoas da religião ter atividades políticas. Mas em paises de Oriente ou em paises árabes, podem-se encontrar casos.

A importância das idéias da Economia e a Psicologia do século XX, em minha opinião, foi que mudaram a forma de ver a geração de riqueza. Anteriormente foi o colonialismo o jeito de ser mais rico, mas a medida que os países entenderam que podem gerar riqueza sem ter que conquistar ninguém, se enfocaram mais a gerar as condições ao interior em vez de procurar alguém para roubar.

Quasi sempre que tem guerras é num momento de falta de idéias novas que possam ser uma alternativa, um sistema novo, quando o anterior está morrendo. Também tem guerras quando as idéias chocam entre elas e não tem uma teoria que possa integrar elas (guerras civilis, comunismo contra capitalismo, totalitarismo contra democracia, religião x contra religião y, etc).

Uma coisa é certa, as idéias que podem coexistir com outras, tem muito mais sucesso. As pessoas preferem viver em paises com liberdade de pensamento, liberdade de religião, liberdade para que as pessoas possam ser mas plenas e possam desenvolver seus potenciais. É importante então continuar a desenvolver idéias, porque a sua idéia pode ser aquela que evite uma nova guerra quando as atuais instituições deixem de dar certo. Não acha?

A not given Nobel Prize

One of the acts I admired the most is the decision of the British government when decided that would give the independence to India. Of course, Mahatma Gandhi and the people that were resisting peacefully forced this act, but the British could simply send more troops and could write one of the most brutal acts in history against the peaceful Indians which would not fight. They could kill innocents, journalist and whoever were opposing against them because had the arms, the power and the money.

And this is why I admire this decision as one of the most humanitarian and peaceful. For Ghandi, once he started he did not have a choice but to continue fighting for his people, for the British could use the force (killing) but refrained themselves. Thanks to that decision thousand lives were saved, I think.

Historically, I remember many Davids fighting Goliats, but hardly remember a Goliat that decides that do not want to become a cold-blooded killer and let David go, even if could killed him.

I would give them the Peace Nobel Prize.

Guadalajara, Jalisco. México. 24-April-2007

April 22, 2007

Los ojos sólo ven lo que la mente puede comprender

Esta frase la leí hace algunos días en el messenger de un amigo. Estuve meditando por un par de días en ella y creo que sintetiza el mecanismo de cognición de forma adecuada. Cuando no tenemos un contexto creado, no podemos comprender las cosas. Es decir, necesitamos tener "etiquetas" para todo, para poder sentir que comprendemos lo que vemos.

El tipo de argumento que me hizo pensar en la profundidad de esta frase, fue pensar en qué hacemos con lo que vemos pero la mente no comprende. Es decir, ¿qué pasa al ver algo para lo que no tenemos etiquetas?. Sin duda hacemos algo con eso, que probablemente es que le colocamos alguna de las etiquetas que tenemos. Las etiquetas de emergencia (por llamarles de algún modo), deben ser genéricas para que se pueda usar en cualquier caso; pues es posible que no poder etiquetar las cosas nos haga tener algún tipo de angustia.

Observando el comportamiento humano, e incluso el animal, las etiquetas que les ponemos son de bonito o feo, agradable o desagradable, atractivo o repulsivo, limpio o sucio, deseable o detestable, importante o desdeñable. Y esta es la forma que tenemos de entender al mundo y la manera en que formamos una cosmovisión del universo.

Ahora, esto tiene dos implicaciones muy importantes en el karma y como justificación de explicaciones para las cosas que son imposibles de comprender.

En términos del karma, me preguntaba cómo es posible que las cosas pasen en términos de la ley de causa y efecto del comportamiento (otra forma de decir karma). Por qué es que cuando hago algo, tarde o temprano me coloco en la situación donde experimento los efectos de las causas que generé. No tengo una respuesta para esto [disculpen si los emocioné], pero creo que la explicación puede deberse a que estamos condicionados por nuestros hábitos o condicionamientos mentales a tener este comportamiento de poner etiquetas a las cosas que no comprendemos, por lo que cuando hacemos algo de forma impulsiva, al experimentar los efectos, dicha situación también se genera por el mismo tipo de condicionamiento anterior.

Me imagino que es algo así como el siguiente ejemplo. Si yo robo algo, eso es un comportamiento impulsivo del que voy a experimentar las consecuencias, aunque nadie se haya dado cuenta de que fui yo quien robó. En general se tiende a pensar que si nadie me vió, entonces no va a pasar nada. Pero, como la acción de robar se debe a que coloqué etiquetas de "deseable" en algún tipo de objeto, más adelante, de forma impulsiva o condicionada (es decir, no consciente) coloco en mi la actitud de "deseable" que hace que alguien más quiera robarme y probablemente lo consiga.

Estoy especulando, no se si sea así como funciona, pero creo que debe ser algún mecanismo de este tipo. El karma es algo muy complejo; se dice que fue el último tema que comprendió el Buda antes de iluminarse.

La segunda implicación a la que me refería, es que el comprender que las cosas funcionan así, es lo que lleva a que algunas religiones se construyan sobre la base de explicar lo inexplicable. También, la mercadotecnia utiliza este conocimiento, pues muchas campañas lo que hacen es dar un contexto mediante el cual se pueda comprender el producto. Por ejemplo campañas como las de Nike o las de Samsung, que no muestran productos, sino simplemente trabajan al nivel de transmitir sensaciones, están preparando al comprador para tener etiquetas como "deseable", "agradable", "de moda", "de alta tecnología", etc, a la hora de encontrarse con sus productos.

Muy interesante. Los ojos sólo ven lo que la mente puede comprender, y la mente sólo comprende si tiene un contexto teórico para ello.

Por eso es importante el contenido de la educación. En México siempre se está hablando de la educación como si eso fuera algo definido, pero creo que se tienen que debatir tanto la metodología educativa, como los contenidos educativos. Mas allá de simplemente decir que el problema es la falta de educación. Desde mi punto de vista el problema es el exceso de educación, pues es una educación represiva (desde el kinder obligan a los pequeñitos a estar sentados por horas en sus sillitas, cuando ni las mamás lo consiguen en su casa), castrante (tienes que pensar igual que los demás o estás fuera del círculo de la maestra, y en ocasiones hasta puedes sufrir rechazo de los compañeros) y que no motiva la libertad de pensamiento, ni la creatividad.

En términos de la frase inicial, el contexto teórico que se crea en la educación mexicana es uno que no permite comprender a la mente, más alla de bueno o malo, bonito o feo, chivas o américa, macho o puto, parte de la mafia o cobarde, católico o de los otros (cualquier cosa que no sea católica, inlcuyendo los gays, pero no los narcos que dan buenas limosnas). Necesitamos una educación que nos permita generar muchas etiquetas de libertad, aceptación de la diversidad, que promueva la crítica cooperativa, que nos ayude a ver más las cosas como son.